sexta-feira, 11 de maio de 2012

Difícil escolha

          Outro dia parei para pensar. Dei-me conta de quanto o tempo passou rápido. O que parecia muito distante, simplesmente já está aí. Começa com uma difícil escolha e só vai piorando. Estou falando do vestibular.
         Temos só dezessete anos quando temos o dever de decidir o que supostamente “devemos” seguir a vida inteira. Por que precisa ser tão cedo? Alguns de nós nem sabemos quem somos e já temos que decidir ao que seguir. Além da pressão de alguns pais, para seguirmos a mesma área que eles. O que, em minha opinião, é muito errado. Cada um faz o que quer e o que gosta e não significa que porque o pai é bom naquela área, o filho também será.
          Então, feita a escolha, muitas vezes imatura, os adolescentes morrem estudando para a tal prova. Vale lembrar que ela vem ficando cada vez mais difícil e cansativa, com o objetivo de selecionar somente os melhores. Feito isso, vem outra etapa. O nervosismo pelo resultado. O que depende, do estudo ou até da sorte. Digamos que a pessoa passe. Mais problemas começam. “Será que vou gostar do curso?” “Será que era isso que eu realmente queria?”.
          Pode ser que alguns descubram a paixão de sua vida, pode ser que outros odeiem a escolha. Pode ser que muitos nem passem da primeira fase, ou nem façam a prova, preocupados demais com o que a maioria dos jovens querem fazer: aproveitar a vida. E não tomar decisões que influenciarão e muito, nosso futuro.  

                                    

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Os tempos da vida

          O texto revela uma combinação entre os tempos e conjugações verbais com a vida. Através dele é fácil perceber que a vida pode ser conjugada, assim como os verbos. Que na vida tem "pessoas" que a compõem. Não somente o "eu" que na sociedade é interpretado como "a cultura do ego". Temos o "tu" o "ele" o "nós" o "vós" e o "eles". E tal como na vida, na gramática também tem tempo para tudo. O presente que se vive agora, o passado que é nossa história e o tão aguardado futuro. Além, é claro do imperativo, do gerúndio e do infinitivo. O que nos permite sintetizar que, assim como todos os verbos, a vida também é feita para ser conjugada.
                            

                                  

terça-feira, 17 de abril de 2012

O coração tem razões que a própria razão desconhece

          
          Todos temos nossas ideias, nossas opiniões, nossa maneira de pensar, enfim nossas razões. Tudo é muito certo, e acreditamos plenamente em nossas verdades. Julgamos com olhares de fora e repetidamente pensamos “eu nunca faria isso” e quando estamos em plena consciência e pensando racionalmente é muito fácil dizer e cumprir isso.
          Mas, algumas vezes, certas coisas acabam nos tirando essa visão de realidade que julgamos ter. Um bom exemplo é o amor. O amor muda as pessoas. Já não pensamos nem agimos da mesma maneira e nem sabemos o por quê. Muitos dizem ser algo caloroso, de pura alegria, que deixa nossos dias mais felizes. Porém, do nada, pode mudar a vida e transformá-la em um mar de angústias. 
          E são nesses momentos que nossas razões somem, como se nunca tivessem existido. Não pensamos mais com a razão e sim com o coração e fazemos coisas que no passado não faríamos. Cada um sente de um jeito e demonstra da sua maneira. Podemos nos decepcionar, nos iludir e corremos o risco de não sermos correspondidos. Talvez o amor não seja tão complicado, nós que criamos essa imagem. Talvez bastasse entregar-se por inteiro, sem fazer planos ou cobranças e deixar de tentar entender, apenas sentir.